Quando na base do Paysandu, admirava o atacante revelado no Leão e então no Remo, assim, já criou referências positivas da equipe rubro-negra; Estar na elite do futebol já representa, por si só, uma grande oportunidade para os jogadores. Mas, no caso do atacante Marquinhos, do Sport, é ainda mais especial. Afinal, 2020 será a primeira vez que ele disputa a competição. E mais: segundo ele, será o primeiro jogador da cidade que nasceu, Santa Izabel do Pará – com pouco mais de 68 mil habitantes, de acordo com o IBGE -, a jogar a Série A. Por isso, altas expectativas. Tanto dele quanto do seu povo.
Eu sou de uma cidade muito humilde, em Santa Izabel do Pará. E acho que sou o primeiro jogador a disputar Série A da minha cidade, então está sendo criado uma expectativa muito grande. É uma pressão para mim, mas pressão gostosa. Estou encarando como a chance da minha vida, quem me acompanha de perto sabe o quanto eu estou focado este ano. Muitas coisas eu mudei na minha vida”, afirmou.
Com direitos econômicos ligados ao Corinthians, o jogador de 23 anos esteve emprestado para a Ponte Preta, Bragantino e Red Bull Brasil. No Pará, aliás, quando nas categorias base do Paysandu, em 2016, tinha um jogador do rival, Remo, como referência: o atacante Ciro, revelado e ídolo recente da história do Leão.
“Eu já via o Sport desde o tempo de Ciro, que é um parceiro que jogou no Remo. Eu tinha uma admiracao muito grande por ele, um jogador com as mesmas características. Acompanhava bastante o Sport nesse tempo”.
O, digamos, primeiro ‘contato’ de Marquinhos com o Sport foi ano passado, pela Ponte Preta, na série B. Curiosamente, foi expulso na ocasião. Mas guardou boas lembranças daquele dia.
“Sport e Ponte Preta ficou muito marcado na minha cabeça pela atmosfera de tudo, do campo, da torcida. Fiquei bastante feliz, de verdade, de vir para cá”, finalizou.
