O anúncio da contratação de Esquerdinha pelo Náutico foi bastante celebrado pela torcida alvirrubra. O meia-atacante chegava credenciado por dois anos consecutivos de Série A do Campeonato Brasileiro e era visto como um reforço de peso para o setor ofensivo timbu. Devido a questões burocráticas, o atleta apenas pôde fazer sua estreia oficial pelo clube já na quarta rodada do Campeonato Pernambucano, diante do América. Depois, voltou a ser titular frente ao Sport, no Clássico dos Clássicos. Nas duas ocasiões, entretanto, o meio-campista não esteve bem. Se contra o Mequinha ainda teve a desculpa de ter passado mal no dia do jogo, no clássico o argumento não se aplica. Sincero e demonstrando senso de autocrítica, o atleta reconhece que tem deixado a desejar. E promete se dedicar para que, neste domingo, possa estar à altura do que o Náutico precisa para vencer o Leão na Arena Pernambuco.
No domingo passado, o Náutico não foi bem. O técnico Gilmar Dal Pozzo falou que faltou competitividade ao seu time. Jogar em 4-2-3-1 – sistema tático adotado pelo treinador alvirrubro – requer que o meio de campo ofensivo tenha um maior balanço defensivo na transição defensiva, a fim de evitar que a equipe fique desguarnecida e se defenda apenas com seis jogadores, formando, assim, duas linhas de quatro. Esquerdinha não foi capaz de fazer isso na Ilha do Retiro. “A gente deixou realmente a desejar em relação à intensidade. Não só eu, como a equipe toda, não conseguimos marcar o time do Sport”, admitiu.