Alemão entrou em pauta no clube. Embora tenha contrato vigente até maio do ano que vem com o Al Faisaly, da Arábia Saudita, ele foi ofertado à direção por um dos seus representantes. A cúpula coral analisa a viabilidade do negócio.

Ainda de acordo com apuração da reportagem, a família de Alemão não se adaptou ao estilo de vida no Oriente Médio, para onde se mudou com o jogador em julho deste ano, e quer retornar ao Brasil. A diretoria do Santa não nega o interesse no jogador. “Falou-se em Alemão no clube. Ele estava querendo voltar, mas não necessariamente retornaria”, disse o diretor de futebol Jomar Rocha.

Pesa contra a repatriação os altos salários recebidos por Alemão no futebol árabe. Empresário que cuida diretamente da carreira do zagueiro e que se manteve distante desta sondagem, Adson Gomes enumera as dificuldades para a contratação. “Ele tem contrato com o time da Arábia, ganha 20 mil dólares livres. O Santa Cruz tem dinheiro para indenizar o clube da Arábia? Por que o clube dele liberaria um jogador com contrato até maio?”, ponderou o agente.

Alemão defendeu o Santa Cruz entre 2014 e 2016, mas deixou o Arruda durante a Série A do Brasileiro. Sem espaço no time comandado pelo técnico Milton Mendes, recebeu uma oferta do Al Faisaly e resolveu pedir o seu desligamento do clube. Nas suas redes sociais, porém, sempre se mostrou saudoso aos tempos de Tricolor. Pelo time pernambucano, o defensor de 30 anos foi bicampeão pernambucano, conquistou um acesso à Série A e uma Copa do Nordeste.