Após rebaixamento, Brocador minimiza momento político;

ADAURY VELOSO ;

Camisa nove foi autor do segundo gol da partida contra o Santos;

A noite deste domingo foi para os torcedores rubro-negros esquecerem. Mesmo vencendo o Santos por 2 a 1 na Ilha do Retiro, a vitória da Chapecoense por 1 a 0 diante do São Paulo e o empate de Ceará e Vasco não ajudaram o Sport a se manter na Série A. Com o descenso transformado em realidade, o atacante Hernane Brocador minimizou o momento político conturbado do clube ao longo da temporada: “não é hora de falar disso”.

Criticada por grande parte dos torcedores rubro-negros, a diretoria leonina viveu momentos de tensão ao longo desta temporada. Não por acaso, o Sport, dentro de campo, caminhava da mesma forma no Brasileirão.  No início da Série A, teve um bom começo sob o comando do técnico Claudinei Oliveira. Mas, em seguida, o treinador caiu e no seu lugar entrou Eduardo Baptista. Cenário desolador: pediu demissão após 40 dias de clube e conquistou apenas uma vitória em oito jogos.
Por coincidência, após a demissão de Baptista toda a direção de futebol do clube foi dissolvida. Saíram o vice-presidente de futebol, Guilherme Beltrão e os ex-diretores Leonardo Lopes, Júlio Neto e Luciano Bivar Filho. Com a debandada, assumiram Laércio Guerra como vice-presidente e Aluísio Maluf na direção de futebol do Rubro-negro pernambucano.
Cenário sentido pelos jogadores, segundo Hernane, mas não para ser discutido agora. “É levantar a cabeça e ver o que vai acontecer. Esse ano no clube foi difícil. A diretoria mudou duas ou três vezes. Tinha jogador preocupado porque começou a faltar coisa dentro de casa. Isso faz a diferença, porque jogador com preocupação não consegue ficar 100% em campo. A gente sabia que tínhamos que correr por nós. Não falamos em valores, mas foram muitos (em atraso). Mas não é hora de falar disso agora”, desabafou o camisa nove da Ilha do Retiro

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