Patric avalia trajetória do Sport na Série A;

ADAURY VELOSO –

Um dos pilares da equipe, Patric festejou a conquista da permanência na Série A. Desde o seu retorno, em abril do ano passado, o jogador viveu integralmente a trajetória do Leão na competição. Sabendo das dificuldades do clube, assumiu a responsabilidade de voltar e herdou a braçadeira de capitão. Para o lateral, apesar dos problemas internos, o elenco conseguiu superar os obstáculos e ‘calar a boca’ de muita gente.

“Feliz pelo objetivo, feliz que, quando foi no início da pandemia, eu assumi a responsabilidade de voltar. Sabia das dificuldades do clube financeiramente, da parte estrutural, mas sempre convicto que era possível. Perdemos atletas, ganhamos um novo treinador, chegaram novos jogadores, então tudo isso foi importante para a nossa trajetória. Sabíamos que o caminho não seria fácil, mas acho que conseguimos calar a boca de muita gente”, disse.
Com o objetivo alcançado, Patric acredita que fez a escolha certa ao decidir retornar à Ilha do Retiro. Sem esquecer dos momentos difíceis que a equipe enfrentou durante a Série A, o capitão destacou a força do grupo para superar as adversidades.
“Como profissional, nosso grande desafio é fazer as escolhas certas e, muitas das vezes, a gente entende que, quando o resultado positivo acontece, é a forma certa. Mas, na travessia do nosso barco, passamos por temporais. Então, quando as oscilações acontecem, a gente também se pergunta. Mas eu procurei sempre tentar filtrar e deixar as coisas ruins de lado para que o barco continuasse firme. Dentro desse barco, tivemos perdas, mas o grupo esteve forte, a família se fortaleceu. Nos momentos difíceis, nós nos abraçamos, nos apegamos um ao outro”, detalhou o jogador.
Com 42 pontos, o Sport precisa vencer o Athletico Paranaense para garantir a classificação na Sul-Americana. Caso não vença, o Leão terá que torcer contra Bahia e Fortaleza. Planejando o próximo jogo, Patric revelou a ambição pela classificação no torneio internacional.
“A Sul-Americana, de fato, é palpável. Seria um sonho pelas dificuldades, pelas incertezas que tivemos, pelas perdas, pelos medos. E a gente bateu, a gente correu, lutamos, trabalhamos, nos empenhamos. Chegamos na última rodada dependendo só da gente contra um grande adversário fora de casa”, destacou.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *