Semana do Santa Cruz terá três desafios;

ADAURY VELOSO – Entre o jogo contra o Manaus e o jogo contra o Jacuipense, o Santa Cruz terá apenas nove dias. Esse período pode ser um dos mais importantes para o Tricolor nesta reta final da Série C, pois, além de identificar e começar a corrigir os erros que causaram a derrota frente aos amazonenses, o Santa tem que segurar a moral do elenco após perder a, já longa, invencibilidade, e ainda recuperar o ritmo dos atletas que estavam parados.

O primeiro desafio do Santa, a correção dos erros apresentados, parece ser o mais simples. Tendo a variação de estilos táticos e a boa leitura de jogo como adventos neste início de passagem no Tricolor, Martelotte não vem se privando de testar e, com isso, conhece a fundo as alternativas que tem no elenco coral. Na derrota contra o Manaus, inclusive, um desses testes foi aplicado, em um time com dois centroavantes, Pipico e Caio Mancha.
Essa alternativa, inclusive, ainda não foi totalmente aprovada pelo comandante. Ainda receoso em um aval sobre a formação, Martelotte lembrou que o resultado, sem gols da dupla, não foi satisfatório, mas que isso não pode ser a única análise. “Tivemos bolas que atravessaram a área do Manaus, tivemos oportunidades. De modo geral, a gente só pode avaliar se o sistema funcionou ou não se a gente tivesse visto uma participação melhor”.
Sobre os outros desafios, o cenário é mais complexo. Sem conhecer derrotas desde sua chegada ao Santa, há mais de dois meses, Martelotte ainda não teve que levantar o elenco após um tropeço, mas ante o momento de salários atrasados, o treinador já tem experiência em dar moral a esses jogadores. “A gente administra com muita transparência. Tem sido conversado a respeito da programação, as necessidades dos jogadores”.
Por fim, o mais importante para uma reação rápida do Santa Cruz é a recuperação do ritmo dos atletas. Se, com uma série de desfalques, o time venceu seus dois principais concorrentes, o retorno dos titulares se torna problema quando os jogadores vem de uma sequência de 21 sem atuar.
Com isso, atletas como Danny Morais e William Alves juntos, podem ter dificuldade em sustentar um miolo de zaga, por exemplo, e essa sensibilidade na formação é essencial. O acompanhamento ao longo da semana será fundamental para que o time chegue em seu melhor estado físico para o jogo. Algo, que também não vem sendo dificuldade para Martelotte, que vinha sempre optando por poupar os jogadores em fase de recuperação.

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