as mudanças táticas de Claudinei Oliveira

ADAURY VELOSO –

Várias variáveis: as mudanças táticas de Claudinei Oliveira no Sport

Técnico vem dando opções ao Leão, principalmente no que diz respeito ao sistema ofensivo. Aos poucos, Claudinei Oliveira vem dando ‘sua cara’ ao time do Sport. E os resultados dentro de campo já começam a surgir. Muito disso por conta de algumas variações táticas utilizadas pelo treinador, que conseguiu deixar a equipe mais competitiva, principalmente no ataque, aliada à chegada de reforços, casos de Douglas Coutinho, Vágner Love e Facundo Labandeira.

O Leão tem o 4-4-2 como tática base, tentando preencher bem o meio de campo, seja para pressionar a saída do adversário ou construir suas jogadas. No cenário ofensivo, os homens de frente puxam a marcação adversária, inevitavelmente abrindo espaços para as chegadas dos volantes e meias, enquanto os laterais tentam dar amplitude pelos lados.
“Pelo fato da gente jogar com dois homens centrais, a Chape começou a se preocupar muito com o jogo interno. E quando você coloca dois extremos, você abre muito o jogo e surpreende o adversário, tanto que a gente fez o gol no momento logo após a troca”, destacou Claudinei.
Outra opção ofensiva é o 4-3-3, tendo mais movimentação pelas bordas do campo. A tática flui constantemente ao 4-2-4, com o meia central se aproximando do trio de ataque. Foi num lance semelhante a este que o Rubro-negro fez o único gol da vitória em cima da Chapecoense, na última terça-feira (25), marcado por Labandeira.
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Apesar da evolução, Claudinei creditou o bom desempenho aos atletas, que vem se doando ao máximo dentro de campo. Um grande exemplo é Vagner Love, que atuou por mais de 90 minutos contra o Verdão do Oeste, mesmo tendo 38 anos.
“O mérito é dos atletas.  Eu só os coloquei para jogar. Eles entraram, se dedicaram, e eu não quero ‘ah, o dedo é do técnico’. Não, o dedo é deles. Eles que colocam a bola para dentro, são as pernas deles que correm, a gente só procura orientar e direcionar para fazerem as melhores escolhas. A gente às vezes julga que a escolha foi errada e não era aquilo para ser feito, e às vezes o jogo mostra que é”, acrescentou.

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