Único invicto do Grupo A da Série C e vindo de uma importante vitória fora de casa sobre o Globo-RN, o elenco do Santa Cruz irá viver uma semana de tranquilidade. Calma esta que, de fato, nas palavras do técnico Paulo César Gusmão, nunca faltaram. Embora ainda sem vencer até o último jogo, o treinador jamais deixou de transparecer confiança no trabalho que vem sendo desenvolvido nas últimas quatro semanas sem enxergar-se pressionado em momento algum. Agora no G4 do Brasileiro, o treinador abriu espaço para elogios. Todos direcionados a um só lado: o elenco.

“A gente tem que acreditar neles (nos atletas). É por isso que a gente usa as palavras ‘envolvimento’ e ‘comprometimento’. É que tenho que sentir desse grupo no dia a dia que eles estão próximos. Ninguém quer super-herói, mas esse grupo a gente tem que exaltar. Ele está se moldando e se reestruturando na dificuldade. Estamos nos fortalecendo nas dificuldades e criando uma equipe bem experiente”, ressaltou o treinador.

Um dos focos das menções do treinador recaiu sobre o experiente lateral-direito Vítor. Aos 35 anos, o atleta voltou a fazer uma boa partida mesmo após passar a última semana inteira sem treinar em virtudes de dores musculares. “Ele deu mais uma demonstração de profissional que se cuida e fez o papel de marcar os extremos do Globo, que é bem difícil com Romarinho, que é muito bom jogador. O Negueba também… E além de marcá-los, ele teve uma importância fundamental no apoio e nos momentos bons da gente”, destacou PC Gusmão.

Até então há três jogos sem vencer e, pior, sem ver a equipe marcar gols, PC Gusmão vinha sendo alvo da desconfiança da torcida. Uma pressão que ele garante: não sentiu hora nenhuma. “Ganhar sempre bom. Estava tranquilo pelo que nós vínhamos trabalhamos. Nunca um só vai ser o responsável pela vitória como se coloca: ‘Ah, o PC ainda não ganhou’. Sou Santa Cruz, meu grupo está aqui comprometido com o objetivo final que é o acesso. Preciso ter calma e tranquilidade e passar isso para eles. Essa pressão é normal. Uma equipe com a grandeza e tradição é assim mesmo. Tem que se estar preparado para isso, mas mais importante é ter convicção no trabalho feito”, pontuou.