Brasil goleia a Bolívia e chega à terceira vitória consecutiva com Tite;

Seleção não encontrou dificuldades para atropelar o adversário em Natal; Foi um treino de luxo. E que luxo. A Seleção Brasileira goleou a Bolívia por 5 a 0 e poderia ter feito mais. Porque o Brasil sob o comando de Tite joga um futebol eficiente e, ao mesmo tempo, envolvente. Isso justifica em parte os 100% de aproveitamento sob seu comando e a ascensão do sexto para o segundo lugar e a perspectiva de assumir a liderança na terça-feira. Os brasileiros enfrentam a Venezuela, em Mérida, enquanto o Uruguai, primeiro colocado, vai até Barranquila encarar a Colômbia.

A Seleção trabalhou 43 minutos no primeiro tempo para fazer 4 a 0. Mas trabalhou bem e muito. O time sob o comando de Tite não marca. Sufoca. Avança suas linhas e ataca o adversário quase em sua área. Quando não dentro dela. O primeiro gol surgiu de uma roubada de bola de Neymar — como havia acontecido contra a Colômbia. O craque roubou a bola de Raldés, tocou para Gabriel Jesus e recebeu de volta com o gol aberto para fazer 1 a 0.

Neymar também participou do segundo. A origem do lance teve ele desarmado depois de driblar três. A bola voltou para pés brasileiros. Giuliano tocou em Daniel Alves, recebeu passe de calcanhar e entrou área adentro. Driblou o zagueiro e tocou para Philippe Coutinho fazer 2 a 0. Aos 37, com a marcação no ataque, mesmo com o 2 a 0, a Seleção recuperou a bola. Neymar acionou Filipe Luís, que fez 3 a 0. Um minuto antes, ele levou cartão amarelo ao se envolver em confusão com um boliviano. Foi o segundo, o que o tira do jogo de terça-feira.

O primeiro tempo acabou com um gol típico daqueles que vemos nos campeonatos europeus. Fernandinho roubou a bola na meia-lua e acionou Gabriel Jesus. No grande círculo, ele lançou Neymar e saiu a jato para, dentro da área, receber e encobrir o goleiro com toque suave. Tite ainda esperou 20 minutos no segundo tempo para mudar o time. Entraram Firmino, Willian e Lucas Lima. Firmino, aos 29, fez o quinto. Foi um lance do Liverpool, já que o escanteio foi cobrado por Coutinho. A noite em Natal acabou em festa. E em gritos de “Tite, Tite”.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *