Após boa participação no Campeonato Pernambucano, terminando no segundo lugar e com um futebol convincente, ofensivo, o Central começa a se preparar para a Série D. A Patativa, por tudo que fez no estadual, entra como uma das favoritas pela disputa do acesso no torneio. Para que tal expectativa aconteça na prática, a diretoria deu o seu primeiro passo: acertou a renovação do técnico Mauro Fernandes.

“O contrato de Mauro iria até o final do Pernambucano. Nos reunimos ontem, acertamos alguns detalhes e fechamos com ele até o fim da série D”, relatou Sivaldo Oliveira, diretor de futebol do Central. Além da renovação com o técnico, a equipe está atrás de reforços pontuais para o torneio. “Conseguimos manter a maior parte do elenco e queremos contratar até quatro jogadores para nos ajudarem nessa busca”, completou.

Com um projeto para o ano todo, não somente para o estadual, a diretoria centralina fez contratos até o final da Série D com todos os atletas. “Qualquer jogador que tem contrato conosco, só será liberado se tiver alguma vantagem para ambas as partes. Se eles tem contrato, se estamos em dia, então não tem por que liberar”, disse o dirigente. “Os jogadores pensam duas vezes antes de sair do Central, porque está tudo em dia, fornecemos a estrutura necessária para o jogador desenvolver seu trabalho, então pra sair é mais difícil. A maioria pretende continuar”, complementou.

Sobre propostas quanto aos atletas destaques no início de ano, como o atacante Leandro Costa, o meia Júnior Lemos, o volante Douglas Carioca e o lateral esquerdo Charles – estes dois últimos foram sondados pelo Santa Cruz -, algumas têm chegado ao Central. “Algumas propostas já chegaram sim, mas nada que nos agradou. Então esses atletas continuam conosco”, falou Sivaldo Oliveira. Sobre o interesse do Tricolor nos atletas, nada chegou até o Alvinegro. “Aparentemente é só especulação mesmo. Até nós, não chegou nada vindo do Santa Cruz ou de outro clube do Recife. Se teve algo, foi diretamente ao atleta e seu empresário. Mas até a gente, nenhuma proposta”, comentou o diretor.

Indignados com a atuação do árbitro Nielson Nogueira e do assistente Cleberson Nascimento, os dirigentes do Central entraram com uma representação na FPF e na Comissão de Arbitragem contra eles. “A má arbitragem de Nielson, com a não expulsão de Jobson após uma falta maldosa sobre o Douglas Carioca, e do jogador que fez o pênalti (Kevyn), se jogando com a mão na bola, nos prejudicou. E o bandeira que anulou um gol legítimo nosso. Fizemos um jogo brilhante e eles nos prejudicaram demais” reclamou indignado o dirigente. “A Federação e a Comissão de Arbitragem, mais uma vez, atingem um clube do interior. Ano passado foi o Salgueiro, e este ano o Central. O despreparo dos árbitros é muito grande. Se a gente sugere árbitro de fora, acham ruim. Quando vai um do quadro, acontece isso. É complicado”, finalizou.