Sábado, o time do Sport cuja base foi armada por Eduardo Baptista encara o treinador, agora na Ponte Preta; Não bastasse o dever de vencer fora de casa, o Sport terá que superar pela frente o responsável pela base tática utilizada pelo clube nos últimos anos: o treinador Eduardo Baptista, atual comandante da Ponte Preta, adversário leonino no sábado, em Campinas. No duelo “criador x criatura”, pouco se pode prever e apenas uma coisa é certa: os dois se conhecem muito bem, mesmo com o casamento entre as duas partes tendo se encerrado em setembro do ano passado, quando o profissional decidiu trocar o Leão pelo Fluminense.
No total, a união durou um ano e sete meses, com Baptista assumindo o cargo interinamente no dia 30 de janeiro de 2015. Ao contrário do seu antecessor Geninho, que atuava quase sempre com três zagueiros e dois atacantes lado a lado, Eduardo introduziu o esquema 4-2-3-1, com dois volantes fazendo a proteção à zaga, um trio de armadores e apenas um homem de referência na frente, desenho mantido por Paulo Roberto Falcão e até mesmo Oswaldo de Oliveira.
Com essa estrutura montada por Baptista, aliado ao modo compacto em que atuava, o Sport se transformava num ferrolho defensivo. Prova disso foi o desempenho no Brasileirão do ano passado, quando foi a quarta defesa menos vazada, com 38 gols sofridos, com média de apenas um por jogo. Questionado sobre como seria o reencontro com seu ex-comandante, o sempre irreverente Rithely mostrou toda a sua sinceridade.
“Vai ser bem chato, porque o homem (Eduardo) monta duas linhas de quatro ali na frente da zaga que para passar não é brincadeira. Vai ser bom vê-lo, mas espero que o último sorriso seja o nosso”, comentou o volante. É bem verdade que a Ponte Preta, atual nona colocada na Série A, tem apenas a 11ª melhor defesa da competição. Porém, uma evolução foi demonstrada nos últimos três jogos, contra Vitória, Santa Cruz e São Paulo, sequência em que a Macaca tomou apenas um tento, diante dos baianos.
