Náutico empata com Brasil, em Pelotas, e perde a vaga no G4 da Série B.

Sob um frio de oito graus, Brasil de Pelotas e Náutico fizeram um jogo gélido em emoções nesta terça-feira, no estádio Centenário, em Caxias do Sul. Congelado até no placar, que não saiu do 0 a 0. Com o resultado, os alvirrubros chegaram ao terceiro jogo seguido sem vitória, o seu maior jejum nesta Série B, e saiu da zona de acesso à Série A, caindo para a 6ª colocação, com 18 pontos. No próximo sábado, na quente Fortaleza, o Timbu tem um confronto direito pelo G4, contra o Ceará, no Castelão. A expectativa é que com um futebol mais animado.

Para a partida, o técnico timbu Alexandre Gallo resolveu fazer cinco modificações com relação ao time que entrou em campo no empate com o Bragantino, na rodada passada. Uma prova de que, mesmo reclamando do gramado do Arruda, o futebol apresentado pelo Náutico na ocasião não agradou. Dessas, apenas duas foram obrigatórias, com o volante Rodrigo Souza herdando a vaga de Maylson, lesionado, e Tiago Adan entrando no ataque na vaga de Bergson, suspenso.
As demais alterações foram técnicas, com Joazi voltando à lateral direita, deslocando assim Rafael Pereira para a zaga e Henrique ganhando mais uma chance na lateral esquerda, no posto de Mateus Muller. Nesse caso, para reforçar o poder de marcação. Porém, a alteração mais significativa e surpreendente foi a opção por Caíque Valdívia no meio de campo, mandando Renan Oliveira para o banco. Mudança que não deu resultado,
Isso porque a velocidade esperada para puxar os contra-ataques não ocorreu, Simplesmente porque Valdívia foi peça nula em campo. Com isso, o Náutico também perdeu qualidade no passe e na criação, muitas vezes abusando de ligações direta entre defesa e ataque. Como do outro lado, o Brasil também apresentava problemas ofensivos o que se viu foi um primeiro tempo fraco modorrento e fraco em oportunidades. Vale destacar que os gaúchos praticamente não tiveram apoio da torcida. Isso porque a partida teve que ser transferida para Caxias do Sul, a 370 quilômetros de Pelotas, devido a reformas no estádio Bento Freitas.
A melhor entre as raras chances de gol foi a favor dos alvirrubros. Aos 24 minutos, após o lateral Wender “furar” após chutão de Júlio César, a bola sobrou limpa para Rony, que de frente para o goleiro Eduardo Martini, não teve competência para tirar o zero do placar.
Apesar do fraco primeiro tempo, as duas equipes voltaram a campo sem alterações para a etapa final. Sendo assim, com futebol não é mágica, o cenário continuou o mesmo. Com o Brasil, apesar da maior posse de bola, tendo dificuldade para romper a defesa do Náutico, enquanto os timbus, se limitavam a marcar e dar chutões. Em resumo, o jogo seguia feio.
 Aos 16 minutos, enfim Gallo parece também ter se incomodado com isso e fez o óbvio, ao sacar o sumido Caíque Valdívia para a entrada de Renan Oliveira. A alteração deu maior posse de bola aos alvirrubros, que passaram a trocar mais passes e chegar de forma mais organizada a frente. Porém, não o suficiente para aumentar o volume de chances de gol. A exceção de uma cabeçada de Tiago Adan e um chute do próprio Renan Oliveira, nenhum outro lance foi digno de registro. Do lado do Brasil, Júlio César seria exigido apenas uma vez.
Ficha do jogo
Brasil-RS 0
Eduardo Martini; Wender (Weldinho), Leandro Camilo, Teco e Marlon; Leandro Leite, Washington e Diogo Oliveira (Clébson); Felipe Garcia, Ramon e Marcos Paraná (Nathan Cachorrão). Técnico: Rogério Zimmermann
Náutico 0
Júlio César, Joazi, Rafael Pereira, Eduardo, Henrique; Gaston, Rodrigo Souza (Gustavo Henrique) e Caique Valdívia (Renan Oliveira), Jefferson Nem, Rony (Léo Pereira) e Tiago Adan. Técnico: Alexandre Gallo
Local: Estádio Centenário, em Caxias do Sul. Árbitro: Alinor Silva da Paixão (MT). Assistentes: Marcelo Granado e Jackson Timóteo Lopes (MT). Cartões amarelos: Marcos Paraná (B),  Tiago Adan, Eduardo, Gustavo Henrique, Gaston (N)ClhZKmzWQAAzXhx

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