O pleito eleitoral do Santa Cruz para o próximo triênio;

ADAURY VELOSO ;

O pleito eleitoral do Santa Cruz para o próximo triênio (2018-2020), o segundo da história do clube neste formato, é o mais acirrado dos últimos tempos. O bate-chapa fortalece a disputa para a presidência. As chapas Construindo com a Força da União, Muda Santa Cruz e Santa Cruz do Povo lideradas por Constantino Junior, Albertino dos Anjos e Fábio Melo, respectivamente, esquentam o debate a um dia da eleição, que acontece nesta terça-feira (5), no primeiro andar da sede social tricolor, das 10h às 20h.

Atual vice-presidente e candidato da situação, Tininho ressaltou a importância dos sócios terem três opções para votar nas urnas. Para ele, os opositores oxigenam o processo político.“A inscrição das três chapas foi importante. O fato mostra a força e a grandeza do Santa Cruz. Mesmo num momento difícil, temos três postulantes à presidência. Esperamos uma eleição limpa e propositiva. O bate-chapa engrandece o debate sobre o clube. Que vença quem tem a melhor proposta e consiga agregar o maior número de sócios”, declarou o empresário de 38 anos.

Amigo de Constantino há dez anos, Fábio Melo fez coro ao seu ex-companheiro de arquibancada e exaltou o número de alternativas para a cadeira da presidência coral.  “Quem ganhar a eleição não vencerá com uma grande margem de votos. Acredito que o bate-chapa faz bem ao clube. O Santa Cruz não pode ter mais presidente eleito por aclamação, como aconteceu com Alírio Moraes. O importante é ter ideias novas para a instituição”, comentou o economista de 42 anos.

Já opositor Albertino dos Anjos criticou a proximidade entre Tininho e Fábio, mas disse que o bate-chapa é positivo. “Eu acho que a minha candidatura é a única de oposição. ‘São dois candidatos de situação’ e nosso esforço será maior para vencê-los. Constantino Junior e Melo são muito próximos. Ter três postulantes na disputa é salutar e fortalece a votação. Prova também que a torcida quer algo diferente. Ninguém quer mais a mesmice. Sinto isso cada vez mais. Os sócios eleitores querem mudança. Uma eleição por aclamação não é bom para o Santa Cruz, que deixou de ser grande por conta disso”, encerrou o administrador de empresas e professor de 53 anos.

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