ADAURY VELOSO; Ao contrário das últimas partidas, em que vandalismo e brigas entre torcidas organizadas marcaram as noites, o clássico dos clássicos de hoje não teve registros de violência entre as torcidas.
Torcedores do náutico deixam Ilha do Retiro após clássico dos clássicosFoto: Ed machado
Um tímido público, de 8.332 torcedores, combinado à ação de 404 policiais militares pode ter sido a razão de a noite de hoje ter passado sem ocorrências de violência e depredação no Recife. Depois de uma série de partidas que terminaram com brigas – marcadas pelas torcidas organizadas em pontos específicos da Cidade -, um clássico finalmente acabou bem.
A Torcida Jovem do Sport, mandante, saiu primeiro. Depois, a Fanáutico, escoltada pelo Batalhão de Choque. Nos cantos da Capital em que comumente há confusão, houve tranquilidade. Nas paradas de ônibus na avenida Agamenon Magalhães sentido as cidades do norte da Região Metropolitana do Recife como Olinda e Paulista, torcedores esperavam o coletivo em paz. Duplas de policiais observavam o tempo. Na avenida Conde da Boa Vista, onde as brigas mais ocorrem, próximo de onde as sedes das torcidas organizadas se localizam, poucas pessoas, alheias ao futebol.
Às 19h, mais de uma hora depois de terminado o jogo, o estádio Eládio Barros de Carvalho não tinha luzes acesas.
