Recusam a SAF no Santa porque foi proposta de Bezerra’,

ADAURY VELOSO – O presidente do Conselho Deliberativo do Santa Cruz, Marino Abreu,  uma forte entrevista. Em pauta, estavam a relação do CD e o executivo coral, o cenário político do clube e, evidentemente, o processo que pode culminar na transição para o modelo de SAF.

No último tópico, Abreu disse que há um entrave no andamento porque a transformação do Santa Cruz numa Sociedade Anônima foi proposta, inicialmente, pelo ex-presidente Joaquim Bezerra. “O problema do caos político não é a oposição política, que eu acho saudável. O que acontece no clube é que esquecem de pensar o Santa Cruz a longo prazo. Muitas das ações são feitas para acabar com o outro lado. Por exemplo, as ameaças que sofro e outros conselheiros sofrem. Que são pura vontade de calar e inibir o outro lado. É muito raso como as discussões vão”.
“A própria questão da SAF, se recusa pelo simples fato de ter sido proposta por Joaquim (Bezerra). Nem pararam para se debruçar no modelo SAF se era viável ou não. Pelo simples fato de ter sido Joaquim que propôs, há a resistência de um lado que abomina a SAF por conta disso. Isso atrapalha, o debate político não”, disse Marino Abreu.

 o presidente do Conselho Deliberativo do Santa Cruz ainda revelou ter recebido ameaças por pessoas ligadas ao executivo. E, por isso, ouvimos o presidente do clube, Antônio Luiz Neto, que também comentou sobre o processo de transição para o modelo de SAF. Segundo o mandatário, porém, o assunto não está sendo ‘travado’ por questões políticas. Mas, sim, sendo tratado com cautela.
“A questão da SAF é uma questão legal, que o Santa Cruz através de sua Assembleia Geral Extraordinária já comprovou a possibilidade de fazer a SAF. As negociações são possíveis, todos aqueles que nos procuraram foram ouvidos e receberam informações. De maneira que está em aberto. Estamos no aguardo de propostas, estudos. Porque é uma coisa muito séria e a gente leva muito a sério o Santa Cruz para tratar do assunto. Tem que ser tratado com especialistas”.
“Temos consultorias contratadas, que foram contratadas ainda na gestão do meu antecessor. Que estão habilitadas e tratando o assunto com muita seriedade. Até porque a gente sabe que, no Brasil, foram poucas SAFs instaladas e é preciso tomar muito cuidado porque é um investimento que o investidor quer ganhar. E a gente tem que cuidar do Santa Cruz para fazer o melhor negócio. Pensamos na SAF, mas desde que seja um bom negócio para o clube”, concluiu Antônio Luiz Neto.

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