ADAURY VELOSO =
Na estreia da competição, o Tricolor disputa jogo que vale R$650 mil e a continuidade do projeto encabeçado pelo departamento de futebol; O tempo é relativo. Pode parecer muito pouco. Em outras situações, ele determina tudo. Nesta quarta-feira, na Arena Pantanal, às 21h30, Santa Cruz enfrentará o Operário de Várzea Grande em um exemplo de definição. Quando, ao final dos 90 minutos dentro de campo, os pernambucanos poderão vislumbrar o restante da temporada. Para o bem ou para o mal.
O Tricolor joga diante do Chicote da Fronteira pela estreia na Copa do Brasil de olho em uma vaga na segunda fase de uma das competições mais rentáveis do país. Com a cota de R$ 540 mil já garantida por participação, o vencedor embolsará mais R$ 650 mil se avançar.
O que totaliza R$ 650 mil – valor, por exemplo, R$ 250 mil mais alto do que a folha salarial do elenco coral. E, portanto, vital para tem o orçamento apertado e poucas opções de captar receitas-extra, como é o caso do Santa Cruz. Os pernambucanos entram em campo pelo empate, uma vez que duelam fora de casa.
Time
Para a partida diante do Operário de Várzea Grande, a escalação deve ter apenas uma mudança em relação à formação titular que vinha sendo usada. O experiente meia Didira deve ser alçado à equipe principal para começar jogando o duelo. Com isso, Jeremias, então titular da posição, deve ser o substituído pelo técnico Itamar Schülle.
Com isso, a provável escalação do Tricolor será: Maycon Cleiton, Júnior, William Alves, Danny Morais, Fabiano; Bileu, Paulinho e Didira; Mayco Félixo, Pipico e Patrick Nonato.
Itamar Schülle
Apesar do caráter decisivo da partida, o técnico do Santa Cruz, Itamar Schülle afirmou, no entanto, que a equipe coral ainda não se encontra da maneira esperada. E cobrou evolução do time. Como coincidência, nos anos de 2018 e 2019, o comandante disputou pelo Cuiabá o Mato-grossense, e saiu-se bicampeão, além de ter conquistado o vice-campeonato brasileiro da Série C de 2018.
Nesta quarta-feira, o treinador fará seu reencontro com a Arena Pantanal – de onde ganhou o último título da carreira, justamente contra o Operário de Várzea Grande.
“Nós não estamos da maneira que eu ainda espero estar. Eu falo isso internamente com o grupo e temos que evoluir ainda. Temos muitas coisas a serem melhoradas. É um jogo, uma decisão, temos que estar prontos. Vejo que esses jogos que fizemos nos deram um pouco de entrosamento, conhecimento de várias coisas. Organização, postura, várias coisas evoluímos e outras precisamos melhorar. Mas estamos numa caminhada correta”, avaliou.
Ficha do jogo
Operário de Várzea Grande
Ygor Rayan, Pedro Ramiro, Marlon, Vinícius Costa e Gil Mineiro; Natan, Leo Reichert e Vinícius Hess; Uálisson Pikachu, João Guilherme e Kaio Felipe . Técnico: Luiz Gabardo Jr
Santa Cruz
Maycon Cleiton, Júnior, Danny Morais, William Alves e Fabiano; Paulinho, Bileu e Didira (Jeremias); Pipico, Mayco Félix e Patrick Nonato. Técnico: Itamar Schülle
Horário: 21h30
Local: Arena Pantanal
Árbitro: Ivan da Silva Guimarães Júnior (AM)
Assistentes: Marcos Santos Vieira (AM) e Anne Kesy Gomes de Sá (AM)
