Aos 73 anos, o experiente treinador tenta levar o Furacão à conquista inédita e ao seu terceiro título continental em sua carreira.Em três finais disputadas até aqui, Felipão venceu duas e perdeu uma. Na história, o treinador é o maior finalista brasileiro no torneio. Ele superou Telê Santana e Renato Gaúcho.

A trajetória de Felipão na Libertadores começou em 1995, sendo campeão pelo Grêmio. Um ano depois, foi semifinalista com o Tricolor gaúcho. Depois, foi a vez de fazer história com o Palmeiras: campeão em 1999 e vice em 2000.

Em 2001, o treinador parou nas quartas de final com o Cruzeiro. De volta ao Palmeiras, foi semifinalista em 2018 e chegou até as quartas em 2019.

Na edição atual, Felipão assumiu o Athletico na reta final da fase de grupos, com o Furacão lanterna da chave, com quatro pontos. A equipe venceu os dois jogos que faltavam – Libertad por 2 a 0 e o Caracas por 5 a 1, ambos na Arena da Baixada – e se classificou em segundo no grupo B. Veja o histórico de Felipão na Libertadores:

1995 – campeão com o Grêmio

1996 – semifinal com o Grêmio

1999 – campeão com o Palmeiras

2000 – final com o Palmeiras

2001 – quartas de final com o Cruzeiro

2018 – semifinal com o Palmeiras

2019 – quartas de final com o Palmeiras

2022 – final com o Athletico

É a segunda vez que o clube chega em uma final de Libertadores. A primeira aconteceu em 2005, quando o rubro-negro perdeu para o São Paulo.

O Athletico aguarda o vencedor de Flamengo e Veléz Sarsfield para conhecer o seu adversário na final. Na ida, o Fla venceu por 4 a 0, em Buenos Aires.

A decisão da Libertadores está marcada para 29 de outubro, em Guayaquil, no Equador. O duelo é disputado em jogo único.