Freguesia contra o São Paulo no caminho do Leão;

Na briga para conseguir sair da zona de rebaixamento e conseguir respirar ar puro, um imenso tabu está no caminho. Com a vitória suada diante do Fluminense, no último domingo, com o gol nos minutos finais marcado por Diego Souza, o Sport saiu da vice-lanterna e figura na 17ª colocação e um empate diante do São Paulo, nesta quinta-feira já pode tirar o time da zona da degola, já que o Coritiba, 16º, tem a mesma pontuação leonina. Porém, arrancar um simples ponto do Tricolor Paulista é uma tarefa quase impossível para os pernambucanos. Se atuando na Ilha do Retiro, os paulistas são grandes fregueses, em terras paulistanas o quadro se inverte. Em 17 partidas como mandantes, sendo 16 no Morumbi e apenas uma no Pacaembu, os são-paulinos nunca cederam um ponto sequer para o Leão, vencendo todos os confrontos, computando incríveis 100% de aproveitamento atuando como os donos da casa. No total, apenas 11 tentos anotados pelos rubro-negros contra 44 do rival. E com o passar do tempo a situação vem piorando, já que os leoninos não marcaram sequer um gol nas últimas cinco partidas, todas no Cícero Pompeu de Toledo.

Na mais recente, ano passado, as equipes lutavam diretamente por uma vaga na Libertadores, na 33ª rodada da Série A. Vindo da primeira vitória fora de casa, contra o Palmeiras, e sob o comando de Paulo Roberto Falcão, o Sport foi derrotado facilmente por 3×0 pelo São Paulo e caiu da sétima para a oitava posição, distanciando-se do G-4. Em 2009, a maior goleada paulista como mandante, aplicando um 4×0, com três gols do atacante Washington e um de Rogério Ceni. No lado do Leão, apenas Magrão e Durval estavam em campo na ocasião.

Já nos duelos no Recife, a freguesia é menor, mas o Sport domina. Entre Ilha do Retiro, Arruda e Arena Pernambuco, foram 18 duelos, com oito triunfos rubro-negros, quatro dos paulistas e seis empates, com 22 gols pelo lado leonino e 18 do rival. No Brasileirão passado, na Arena Pernambuco, Élber e Ferrugem marcaram os gols da vitória da equipe da Praça da Bandeira. Na maior goleada, um 5×2 inesquecível em 1994, com uma atuação de gala do trio Juninho Pernambucano, Chiquinho e Leonardo, além do atacante Fábio, que marcou duas vezes contra o então campeão mundial comandado por Telê Santana. “O que precisamos na verdade é ganhar confiança. Isso a cada jogo que passa a gente sente. Alguns jogadores já estão bastante confiantes, mas outros ainda oscilam e a gente precisa ter esse equilíbrio”, comentou Oswaldo de Oliveira, logo após o triunfo sobre o Fluminense.  20160428112111979158o_310x200

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