“Tínhamos certeza que poderíamos ganhar o jogo e o nosso torcedor iria gritar o gol. Mas não dependíamos só de nós. Eu não tenho absolutamente nada a apontar. Se vocês (jornalistas) estão esperando críticas minhas a alguém, eu não vou fazer. Até porque tenho que bater palmas para a torcida, os meus jogadores e a direção, que esteve ao meu lado o tempo todo. Todos tentaram de uma forma ou outra ajudar”, apontou o treinador.

“Nos 12 jogos que estive a frente do time tivemos um percentual de 50%. Com isso estaríamos em 6º lugar. Quando cheguei tínhamos 97% de risco de queda. Houve uma mudança em todos os setores e o torcedor tem que se orgulhar desse tempo para cá. E desse tempo que respondo. O que aconteceu antes não me diz respeito”, completou.

O treinador apontou ainda pontos perdidos contra Flamengo (derrota por 1 a 0) e Chapecoense (derrota por 2 a 1) como fundamental para o descenso. O Sport volta a disputar a Série B após cinco anos consecutivos na elite do futebol nacional. E acredita que se o Sport tivesse chegado três rodadas antes,  o time teria evitado a queda.

“As equipes passaram a entender nos entender melhor. No jogo contra o Flamengo perdemos por 1 a 0 mas fizemos uma partida extraordinária. Depois contra a Chapecoense, muitas pessoas criticaram a escalação, eu respeito, mas tenho certeza que aquela era a melhor formação”, recordou. “Com 15 jogos estava bom (para evitar a queda), confiando na nossa retrospectiva”, encerrou.