Técnico lamenta queda e já foca em 2018;

ADAURY VELOSO ; Roberto Fernandes não se privou da culpa pelo rebaixamento, mas citou uma “herança maldita” herdada ;  O Náutico está rebaixado à Série C. Com a derrota por 2×1 para o Londrina, no último sábado (11), na Arena de Pernambuco, o Timbu acabou com as chances matemáticas de operar um milagre na competição. A tragédia era prevista, mas nem por isso diminuiu a tristeza do técnico Roberto Fernandes. Fazendo uma análise geral da sua passagem pelo clube em 2017, o treinador não se furtivou da responsabilidade da queda, mas também citou uma espécie de “herança maldita” que precisou herdar de seus antecedentes – Waldemar Lemos e Beto Campos.

“De uma forma geral, foi a cena de uma morte anunciada. Se for analisar friamente a partida, o Náutico nem merecia perder esse jogo. Que fosse um empate”, começou citando. “Foi um ano desastroso. A gente chegou com muita limitação porque era necessário mudar um pouco o perfil do grupo. Meu cartão de visita no Náutico foi na minha estreia em casa contra a Luverdense. Faltando quatro horas, Tiago Cardoso abandonou o clube escalado como titular. Esse foi um dos muitos problemas que enfrentamos. Não quero tirar um centavo da minha responsabilidade, mas, sob o meu comando, o time conquistou seis vitórias. Se tivesse isso no primeiro turno, não teríamos sido rebaixados. Estou triste, como qualquer torcedor, pela campanha pífia. Mas preciso dizer que o Náutico chega a essa condição merecidamente. Tivemos dificuldades na caminhada que, no momento oportuno, vou ter oportunidade de conversar com vocês e falar minha visão dessa queda”, frisou.   

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